quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Getz-Gilberto - Stan Getz e João Gilberto featuring Tom Jobim- 1963

70º Ranking Rolling Stones Magazine





01-The Girl from Ipanema
02- Doralice
03- Para Machuchar Meu Coração (To Hurt My Heart)
04- Desafinado
05- Corcovado (Quiet Nights of Quiet Stars)
06- Só Danço Samba (I Only Dance Samba)
07- O Grande Amor
08- Vivo Sonhando (Dreamer)

Stan Getz, de seu nome Stanley Gayetsky (Filadélfia2 de fevereiro de 1927 — MalibuCalifórnia6 de junho de 1991) foi um saxofonista norte-americano de jazz. Fez parcerias com João Gilberto e Antonio Carlos Jobim, tornando-se um dos principais responsáveis em difundir o movimento musical brasileiro conhecido como bossa nova pelo mundo.

Anos 50 e 60
Nos anos 50, Stan Getz tornou-se famoso como interprete do cool jazz, tocando com Horace Silver, Johnny Smith, Oscar Peterson entre outros. Os seus dois primeiros quintetos incluíam nomes famosos como o baterista de Charlie Parker, Roy Haynes, o pianista Al Haig e o contrabaixista Tommy Potter. Em 1958, Getz muda-se para Copenhaga, com o objetivo de deixar o seu consumo de drogas.
No regresso aos EUA, em 1961, Getz torna-se uma das principais figuras da bossa nova. Junto com Charlie Byrd, que tinha regressado de uma turnê no Brasil, Getz grava Jazz Samba, em 1962, que se torna um sucesso. A faixa principal era uma adaptação de "Samba De Uma Nota Só", de Antonio Carlos Jobim. Stan Getz ganha oGrammy para a Melhor Interpretação de Jazz, em 1963, com "Desafinado".
Grava com Tom Jobim, João Gilberto, e sua esposa, Astrud Gilberto. A sua interpretação de "Garota de Ipanema", dá-lhe mais um Grammy. Esta música tornou-se uma das canções mais conhecidas do jazz latino, de todos os tempos. Getz e Gilberto, ganharam dois Grammy (Melhor Álbum e Melhor Single), superando os The Beatles, em A Hard Day's Night. Em 1967, Getz grava com Chic Corea e Stanley Clarke.
Anos 70 e 80
No início dos anos 70, Stan Getz é influenciado pelo jazz de fusão e "jazz elétrico", utilizando um Echoplex no seu saxofone. Os críticos não gostaram da nova experiência, o que levou Getz a desistir desta sonoridade, regressando ao jazz mais tradicional e acústico. A partir dos anos 80, gradualmente, Getz deixa a bossa nova, e opta por um estilo de jazz menos tradicional, mais esotérico.


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