quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência - 1996

96º Ranking Rolling Stones Magazine




 01. Um Lugar do caralho 
 02. As Tortas e As Cucas
 03. Querida Super hist X Mr. Frog 
 04. Pictures And Paintings
 05. Eu e Minha Ex
 06. Walter Victor
 07. As Outras que Me Querem
 08. Sociedades Humanóides Fantásticas
 09. O Novo Namorado
 10. Miss Lexotan 6mg Garota
 11.The Freaking Alice
 12. Essência Interior
 13.Canção Para Dormir
 14. A sétima Efervescencia Intergalactica

Júpiter Maçã
Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple (Porto Alegre, 26 de janeiro de 1968), é cantor, compositor, cineasta e guitarrista brasileiro de carreira solo.
Ainda utilizando o nome artístico de Flávio Basso, integrou as bandas TNT e Os Cascavelletes.
Seu primeiro disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodeliae experimentação (e por um leve momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho" (regravada por Wander Wildner no disco Baladas Sangrentas), "Eu e Minha Ex" (com a parceria de Marcelo Birck nos arranjos), "As Tortas e as Cucas" e "Essência Interior".
Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de A Sétima Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.

Em 2002 é lançado Hiss civilization, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll de Os Cascavelletes, a A Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.
Em 2006 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde na Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob Dylan com concretismos e timbres eletrônicos. Em 19 de Julho de 2012 caiu do segundo andar do prédio onde morava em Porto Alegre, ficando internado em de saúde regular no setor de traumatologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.


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